Qual é a idade que você quer sentir ?
- Noemi Bellio
- 13 de mar. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 16 de mar. de 2018

Na antiguidade, os mais velhos eram considerados pessoas sábias, aqueles onde todos se dirigiam para pedir conselhos, para se espelhar nos seus exemplos; todos queriam chegar a ser como eles algum dia.
Nos dias de hoje, perdeu-se muito desta cultura e essas pessoas já não tem a mesma relevância, a solidão faz parte da maioria delas, pois quando já não tem mais os filhos por perto e os netos cresceram e não mais precisam que sejam cuidados pelos avós, não enxergam mais o sentido da vida e o que ela pode ainda lhes proporcionar.
A idade não nos impede de brincar, dançar, passear, nos socializar com outras pessoas.
O que nos impede de viver são os nossos pensamento negativos, aquele anjinho travesso que temos em nosso cérebro que nos diz que estamos muito velhos para tal atividade.
Quando somos crianças, pessoas com mais de 40, 50,60..., são pessoas já muito idosas, mas quando chegamos a essas idades, percebemos que a nossa vida na realidade não tem idade e sim experiências, pois podemos chegar aos 80, 90 e ainda sentirmos aquele friozinho na barriga como quando brincávamos de esconde, esconde.
Faz-se necessário não perder a liberdade de ser, de expressar os sentimentos, de viver com metas para amanhã, para o ano que vem, para quando fizermos100 anos.
Deixar escapar a criança que todos levamos dentro de nós é um equivoco que não tem preço, mesmo com limitações e aprendendo com elas, a felicidade não pode ser um pote de ouro inalcançável, deve ser um presente a ser vivido a cada segundo.
Não tenha vergonha de ser, sinta-se a vontade para fazer o que quiser e puder, entenda e aceite as dores da alma, e alongue melhor sua vida.
No vídeo abaixo temos um exemplo maravilhoso de pessoas que se importam com pessoas.
Ele me foi cedido por uma pessoa que faz parte de um grupo de dança que anima o Centro de Acolhimento Dona Adelaide em São Bernardo do Campo, um grupo que faz a vida mais alegre para pessoas que já não tem uma família para conviver, já que a dança alegra nosso espírito e completa nossa alma.
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